quinta-feira, 22 de abril de 2010

one last breath

ela olha a chuva bater na janela, deixando o vidro cheio de gotas, que aos poucos vão enchendo-o. Os seus olhos se tornam embaçados, e as lágrimas quentes ardem em seu rosto, elas caem com vida, muito diferente de quem as esta derramando. A vida parece tão cinza nesses dias, mas mesmo assim, isso a agrada, talvez por se parecer com o seu interior, como a sua alma verdadeiramente está, nublada, cinza. O que fazer com as imagens que aparecem toda vez que os olhos se fecham, o que fazer para que isso não a atormente mais ? Por mais que ela tente não lembrar, ela não consegue, seu coração bate forte, e ainda quer ama-lo, mas ela sabe que não é possivel, e então vem um suspiro, um ultimo suspiro.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

um dia a gente aprende.

como se a dura realidade não bastasse, não fosse o suficiente para nos fazer sofrer, insistimos cada vez mais em sonhar coisas que sabemos que não podem se tornar reais. e é isso que nos mata lentamente, isso que suga a nossa vida a tal maneira que quando vemos já é tarde, e não há como voltar, como trazer essa essência de volta. cada um com seu sonho louco, com suas ideias insanas, com a mente vaga para pensar o que quiser, para sonhar o que bem entender, será loucura essa a nossa ? não seria mais fácil não sonhar com isso, para mais tarde não se machucar, não se lamentar ? não. o ser humano é irracional quando se trata de amor, o ser humano se torna um tolo, e essa tolice que os leva a insaniedade, ao desastroso desfecho. e então depois de ter acontecido, você ve que um simples dia de chuva o faz lembrar tanto, e o seu coração se aperta, você percebe que o mar é uma unica saida, uma unica calma, pq depois disso vem o desastroso real, a dura e concreta realidade. e ai, não há mais como voltar. 'e quando eu vejo o mar, existe algo que diz que a vida continua e se entregar é uma bobagem.'