terça-feira, 25 de outubro de 2011


Como se ela não pudesse mais suportar o que sentira, deixou então que as lágrimas escapassem. As malditas lágrimas, mais uma vez. A dor viria de novo, mais uma vez ali estava presente toda a sua dor. Presente em apenas um pedaço de uma coisa cortante qualquer. Tudo está tão vazio agora. Não há ruídos, aromas, risos, nada. Há apenas solidão. A minha solidão. Tão estranho carregar uma vida inteira dentro de um corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das dores, dos sofrimentos. Me ajude, tenho feito isso de novo. Eu tenho estado aqui muitas vezes antes, machuquei a mim mesma de novo hoje, e, a pior parte é que não tem ninguém para culpar. Eu me perdi de novo, me perdi e não há lugar nenhum pra me encontrar. É, eu acho que poderei quebrar. Me perdi de novo e me sinto insegura. Estou me sentindo sozinha, eu não posso respirar, eu caio em pedaços, estou caindo.