quinta-feira, 3 de novembro de 2011


não, não está tudo bem, porque a minha vida insiste em estar de cabeça pra baixo. mais uma vez abandonada por todas as pessoas. elas não sabem, nem nunca vão saber, das lágrimas que escorrem pela minha face. lágrimas incontroláveis de pura dor. a dor do esquecimento. é como se eu deixasse de existir, simplesmente fosse apagada das lembranças de todos, da vida de todos. e cada vez mais eu me afogo no meu desespero, me afundo no poço de amargura. e depois ainda têm a capacidade de esperar algo bom de mim. não, eu não quero ficar bem, não quero ter esperança de mais nada, porque o mundo não merece. meu Deus, onde eu vim parar. cheguei ao fundo do poço e ando cavando cada vez mais fundo, cada vez mais eu me enterrando. talvez eu já esteja mesmo morta, talvez a unica coisa que vague por ai, é o meu corpo sem vida, sem esperança. sabe, eu daria a minha vida pra cessar essa dor. eu acabaria com a minha vida, se essa dor acabasse. porque eu não estou mais aguentando. dói tanto, e isso está me enlouquecendo. e então, eu tento esvaziar toda essa dor, e nessa ilusão de retirar tudo isso de dentro de mim, acabo me ferindo por fora, tentando matar o que há dentro. e é como se eu não tivesse mais vida alguma dentro de mim, a minha alma esta despedaçada e não tem ninguém pra me dar apoio. ninguém.

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